Punir LGBTfobia apenas nos bolsos não é a solução para acabar com o preconceito no esporte
420 cadeiras do Mineirão cobertas com as cores LGBT remetem ao número de mortos no Brasil por homofobia em 2018 (Foto: Pedro Vilela/ Agência i7) Por Larissa Maciel Em plena Copa América, uma punição inesperada para a CBF. No jogo de estreia da seleção brasileira, realizado no Morumbi, gritos de "BICHA" resultaram em R$ 57 mil a menos para a entidade. BICHA. Aquele grito que fazem a cada tiro de meta do goleiro adversário. Uma palavra que parece ser mais ofensiva do que qualquer outro palavrão que é proferido a cada minuto em um jogo de futebol. Costume que veio de fora e foi adotado pela torcida brasileira, de todos os clubes, sem necessidade alguma. Ora, o que vai mudar no resultado ou no desenrolar do jogo chamar um jogador de bicha? Absolutamente nada. Qual o sentido, então, desse grito uníssono? Apenas ofender. Há anos, chamar alguém de gay ou viado em meio ao mundo esportivo é uma coisa que pode mexer com o "orgulho" do adversário. Que vergonha ainda sinto dess...