RN fica em 17º em transparência, aponta ranking
A ONG Transparência Internacional divulgou hoje (31) ranking sobre a transparência de divulgação de contratações emergenciais durante a pandemia. O levantamento inclui Governo Federal, estados e capitais.
Os governos estaduais e prefeituras melhoraram a nota em relação ao primeiro e ao segundo levantamento. O Rio Grande do Norte se coloca em 17º lugar. Ceará, Espírito Santo e Rondônia atingiram nota máxima. Veja infográfico organizado pelo G1:
(Foto: Wagner Magalhães/G1) |
Governo Federal
Segundo o ranking, o governo federal é o segundo menos transparente na divulgação dos contratos emergenciais feitos durante a pandemia de Covid-19.
No estudo, o governo registrou 49,3 pontos de 100 possíveis. A nota é considerada regular. Só ficou acima de Roraima, com 40,51 pontos.
Segundo a ONG, o motivo do mau desempenho é a falta de detalhamento das contratações emergenciais e o fato de os dados estarem espalhados por vários portais diferentes.
A Transparência Internacional avaliou que o principal portal de informações sobre coronavírus do governo federal mostra poucos detalhes sobre as contratações e não tem os dados em formato aberto, o que é considerado importante para a transparência porque permite o cruzamento com outras informações.
De acordo com o estudo, portais de alguns órgãos federais seguem os padrões recomendados, mas só têm informações sobre suas respectivas contratações e não do governo como um todo.
Metodologia
A Transparência Internacional analisou os sites, redes sociais e portais de transparência dos governos de todos os 26 estados e do Distrito Federal e de todas as 27 capitais.
Os critérios de avaliação do ranking se basearam no guia de Recomendações para Transparência de Contratações Emergenciais em Resposta à Covid-19. O manual foi lançado em maio e produzido em conjunto com o Tribunal de Conta da União (TCU).
Em junho, o governo federal já havia recebido críticas sobre transparência na divulgação de dados da Covid-19, quando o Ministério da Saúde deixou de divulgar o acumulado de infectados e mortos pela doença.
O Executivo recebeu críticas de entidades e também do Congresso Nacional, como mostra o vídeo abaixo. O governo acabou voltando atrás e retomou com a divulgação dos dados completos, como fazia anteriormente.
*Com dados do G1