SINDSAÚDE sugere reativação de leitos hospitalares desativados por Robinson Faria

O Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (SINDSAÚDE) emitiu nota sobre a paralisação de cirurgias e das UTIs nos hospitais de Mossoró.

A entidade sugere a reativação de leitos hospitalares desativados pelo governo Robinson Faria e pede o imediato pagamento por parte da Prefeitura de Mossoró e do Estado para sanar o problema.

Leia nota:
  
Nota do Sindsaúde Mossoró sobre a suspensão dos atendimentos do Hospital Wilson Rosado via SUS

É necessário o imediato pagamento do débito para regularizar a situação da saúde pública; todavia, a dependência do SUS de empresas privadas poderia ser sanada com a reativação de leitos hospitalares desativados pelo governo Robinson Faria

Desde a segunda-feira 28/10 o Hospital Wilson Rosado suspendeu os atendimentos pelo SUS. A medida se deu em razão de elevados débitos por parte do Poder Público: São 17 meses atrasados do Município e 15 meses atrasados do Estado. As respectivas secretarias de saúde dos governos de Rosalba e Fátima Bezerra não parecem priorizar a atenção aos serviços necessitados pelos mais carentes.

Os leitos e estrutura do Hospital Wilson Rosado, uma empresa privada, tem sido utilizado como uma retaguarda da rede pública em Mossoró, disponibilizando serviços tais como leitos de UTI quando não há disponíveis pela SUS, cirurgias ortopédicas, cateterismo eletivo, cirurgias gerais, dentre outros serviços – providenciais diante da carência estrutural que enfrenta o SUS.

O Sindsaúde – Regional de Mossoró – reivindica que a Prefeitura de Mossoró e o Governo do Estado quitem imediatamente a dívida com o Hospital Wilson Rosado, de maneira a normalizar os serviços oferecidos à população. Todavia, ressalvamos que esta dependência da rede pública de empresas privadas só existe porque os sucessivos governos que sucederam o Rio Grande do Norte aplicaram uma política de desmonte e desestruturação dos hospitais regionais. Se hoje faltam leitos no Hospital Tarcísio Maia, como explicar o fechamento de leitos do Hospital da Polícia em 2016? Se hoje todas as gestantes usuárias do SUS dependem da estrutura do Hospital Almeida Castro, como explicar o fechamento do Hospital da Mulher em 2017? São questões como essa que essas preocupantes situações deveriam ressaltar.

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