Em campanha eleitoral é hora de parecer muito mais do que ser

(Charge: Orlan Deli)
O mais sonhador diria que é hora de debater ideias e projetos, já que entraremos em um mês decisivo para as campanhas eleitorais.

As movimentações de rua e da internet serão turbinadas pela propaganda de rádio e TV, a campanha fica mais intensa, e parte da população fica mais atenta aos passos dos candidatos.

Mas o que se constata em toda eleição é a criação de um mundo irreal para vender a imagem do candidato perfeito.

Inclua na ideia de perfeição não só as perspectivas de um estado perfeito - quem identifica o RN nas propagandas do Governo do Estado? - mas também dos candidatos mais simpáticos e mais bonitos.

Não valem só boas ideias, para correr contra o tempo e seduzir o eleitor dentro dos 45 dias de campanha, o socorro inicial apela para o padrão de aparência da sociedade.

E para isso, boas equipes de beleza. O que significa não somente "hairstylist" , maquiador e figurinistas. O aparato inclui também bons fotógrafos, cinegrafistas, editores de vídeo, de photoshop e afins.

Mais importante que ser é parecer ser, mesmo já estando claro que a correção da imagem não significa necessariamente correção de caráter.

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