Ciro e Carlos Eduardo Alves: mesmo partido e dois discursos
(Foto: BlogAFonte) |
Com uma longa experiência como político, passando pelos mais diversos cargos eletivos e de confiança, o cearense acumulou um repertório de fazer inveja a muitos políticos de nível nacional. Porém, sua força política ainda é minguada, o que pode ser constatado nas pesquisas onde sempre patina abaixo dos 10% nos cenários com Lula incluído.
Ciro cresce para patamares acima de 10% quando o líder petista sai do cenário e isso pode animar sua campanha à Presidência da República. Mas ainda não é suficiente pra garantir uma campanha robusta capaz de se espalhar por todo o país.
Para isso, o PDTista vai precisar fazer alianças locais, que podem se chocar com seu discurso quase beligerante contra as elites políticas tidas por ele como atrasadas.
Mas pragmatismo parece ser a palavra de ordem para a construção dessas alianças. Pelo menos é que estamos assistindo aqui no Rio Grande do Norte.
Grande teórico da política, Nicolau Maquiavel, ficou famoso por seu pragmatismo e a famosa frase "os fins justificam os meios", e postulou que, para atingir objetivos nobres, um político precisa lançar mão de meios não tão nobres assim. Esse pragmatismo maquiavélico tem sido aplicado nas alianças de Ciro Gomes com os políticos potiguares.
O líder do PDT no estado é o herdeiro da oligarquia Alves, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo. Nada mais contraditório no discurso de Ciro contra as velhas elites políticas do que se aliar com o que existe de mais antigo nas terras potiguares.
A chapa fechada Carlos Eduardo, Garibaldi e Agripino mostra isso: é a formação do que há de mais tradicional e oligárquico no Estado.
O grupo dinossauro da política potiguar garante que a rejeição da população é descartada, que "os eleitores vão reconhecer o legado dos três políticos", como chegou a afirmar em entrevista Garibaldi.
As velhas práticas da política e o combate às oligarquias. Veremos como se dará, e como o PDT vai alinhar, esse encontro nos palanques norte-riograndenses.
A chapa fechada Carlos Eduardo, Garibaldi e Agripino mostra isso: é a formação do que há de mais tradicional e oligárquico no Estado.
O grupo dinossauro da política potiguar garante que a rejeição da população é descartada, que "os eleitores vão reconhecer o legado dos três políticos", como chegou a afirmar em entrevista Garibaldi.
As velhas práticas da política e o combate às oligarquias. Veremos como se dará, e como o PDT vai alinhar, esse encontro nos palanques norte-riograndenses.