Governo do RN admite que atrasos salariais devem continuar
(Foto: Divulgação/ADUERN) |
Segmentos da universidade, o reitor da UERN, Pedro Fernandes, e classe política foram recebidos, na manhã de hoje (05) por membros do Governo do Estado, em Natal.
Entidades que representam os docentes e técnicos da Universidade lembraram a situação dos servidores, que até o momento ainda não receberam os salários de dezembro/2017, janeiro/2018 e o 13º referente ao ano passado.
O reitor da UERN, Pedro Fernandes, cobrou informações acerca da federalização da universidade.
O secretário estadual de Administração, Cristiano Feitosa, e o Controlador Alexandre Azevedo negaram que a UERN será federalizada e disseram que a informação foi utilizada de maneira equivocada pela mídia local. A chefa de gabinete, Tatiane Mendes, reiterou que o assunto nunca foi debatido pela cúpula do Governo.
Atrasos salariais
Sobre os atrasos salariais, Tatiana foi incisiva em afirmar que não houve nenhuma alteração no quadro financeiro. Ela destacou que os atrasos continuarão pelos próximos meses e o pagamento seguirá sendo feito através das faixas salariais (como já vem sendo feito desde 2016).
“Não tenho muito a oferecer, nem nada a apresentar de novo. Vamos ter que aguardar um pouco mais para encontrar uma solução conjunta para essa crise”, afirmou.
Sobre o pagamento do 13º salário, Tatiana explicou que estão sendo feitas negociações com os bancos para que os servidores façam um empréstimo consignado, que será pago integralmente aos servidores e servidoras e quitado junto aos bancos pelo Governo em parcelas.
Greve
Diante do resultado da audiência, em que não foram apresentadas propostas para os pontos discutidos, a Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) informa que o movimento grevista seguirá intensificando a luta contra a retirada de direitos.
O Governador Robinson Faria não esteve presente na audiência.