Movimentos feministas organizam manifestação no Centro de Mossoró
Com o tema “Aposentadoria fica. Temer sai. Mulheres exigem Diretas já”, a mobilização organizada da Marcha Mundial das Mulheres junto ao MST, CUT e Frente Brasil Popular, promete um ato público de 8 de março com mais de mil mulheres em Mossoró.
A concentração para o ato será a partir das 14h, com oficinas de batuque e cartazes em frente ao prédio do INSS (Centro) e é aberta à participação da comunidade em geral.
Conceição Dantas, da coordenação da Marcha Mundial das Mulheres, explica: “o 8 de março é sempre dia de luta e, a cada ano, organizadas, atacamos diretamente os desafios que nos são colocados. Pós golpe, o vice presidente tem feito mudanças que são retrocessos nos direitos da classe trabalhadora, mulheres, estudantes. E agora, a sua proposta de reforma da Previdência quer que o povo pague a conta de uma crise da qual não temos culpa. Por isso nós defendemos a Previdência e fazemos coro por Diretas Já! Esse golpe tem que parar!”
Caso seja aprovada na forma como foi enviada, a reforma fará com que o povo brasileiro se aposente mais tarde e com valores sem reajuste com o salário mínimo.
Além de aumentar a idade de aposentadoria das mulheres, desconsiderando o acúmulo do trabalho doméstico, a reforma é ainda mais cruel com as mulheres do campo que têm mais dificuldade em comprovar renda e com as professoras, como alerta Inalda Lira, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores em Educação, SINTE, e também da Frente Brasil Popular: “a reforma acaba como a aposentadoria especial. A professora que se aposenta com 25 anos de contribuição e 50 anos de idade vai passar a contribuir 49 anos e se aposentar aos 65 anos. Com todas as condições difíceis que enfrentamos em sala de aula, como conseguiremos garantir a nossa saúde e uma boa educação?”.
Além de aumentar a idade de aposentadoria das mulheres, desconsiderando o acúmulo do trabalho doméstico, a reforma é ainda mais cruel com as mulheres do campo que têm mais dificuldade em comprovar renda e com as professoras, como alerta Inalda Lira, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores em Educação, SINTE, e também da Frente Brasil Popular: “a reforma acaba como a aposentadoria especial. A professora que se aposenta com 25 anos de contribuição e 50 anos de idade vai passar a contribuir 49 anos e se aposentar aos 65 anos. Com todas as condições difíceis que enfrentamos em sala de aula, como conseguiremos garantir a nossa saúde e uma boa educação?”.
Pela manhã, militantes da Marcha participarão da audiência pública: Os impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres, proposta pelo mandato popular da vereadora Isolda Dantas.
*Com informações da Assessoria de Imprensa