Presidente do TJ propõe privatização da UERN
Foto: Tribuna do Norte |
Do Blog Carlos Santos
Em entrevista na Inter TV Cabugi agora à tarde, no programa RNTV 1ª Edição, o presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Cláudio Santos, prometeu diligenciar empréstimo de R$ 100 milhões desse poder ao Executivo. “Vamos ajudar o Governo do Estado”.
Em entrevista na Inter TV Cabugi agora à tarde, no programa RNTV 1ª Edição, o presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Cláudio Santos, prometeu diligenciar empréstimo de R$ 100 milhões desse poder ao Executivo. “Vamos ajudar o Governo do Estado”.
Avisou que trabalhará o apoio a essa sua pretensão no âmbito do TJRN, acreditando na sensibilidade dos demais desembargadores. Mas ponderou:
- Não do jeito que eles querem! (em referência ao Governo Robinson Faria-PSD).
Segundo o desembargador Cláudio Santos, a prioridade é garantir recursos para o Hospital Walfredo Gurgel (HWG), Hospital Maria Alice, com compra de insumos, reabertura Hospital da Mulher Parteira Maria Correia e diárias operacionais para a Polícia.
A semana passada, Cláudio Santos participou de reunião com o Governo, Assembleia Legislativa e outros órgãos e poderes independentes, buscando solução para atenuar crise financeira do Estado. Cobrou mais clareza de números e prioridades do Governo Robinson Faria.
Disse que vai procurar o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), para “acompanhar a aplicação desse dinheiro”. E emendou: “Se não o governo não vai fazer sua parte, o que não fez até agora”.
Privatização da Uern
Ele também defendeu uma ideia polêmica. Sugeriu que o Governo do Estado se livre da Universidade do Estado do RN (UERN). “Por que não privatiza a Universidade Estadual e economia 20 milhões por mês?” – indagou.
Em seguida, ele completou seu argumento-resposta: “Estado não tem obrigação de ter universidade, tem obrigação de ter ensino médio.”
O desembargador disse que a Uern custa em torno de R$ 20 milhões/mês para o Estado e pode ser feita uma acomodação, para que o Estado garanta financiamento para estudantes carentes (bolsas), reduzindo esse seu custo final com o ensino superior e mantendo política social da instituição.
Economia no TJRN
“Os recursos que o Tribunal dispõe hoje é porque eles foram economizados”, acrescentou.
“Reduzimos a despesa mensal com pessoal no TJRN, de 2014 para 2015, de R$ 55 milhões para R$ 42 milhões”, reforçou Cláudio Santos. Em comparação, segundo o presidente do TJ, o Executivo aumentou suas despesas neste segmento em 25%.